Às vezes, pareço duro demais quando emito minhas opiniões políticas. Arrogante, até. Mas o que muitos não enxergam é que, por trás da indignação e do texto duro, mas real, há um pai de coração gentil, mas de pulso firme e jogo duro, pois estou muito preocupado com o futuro das minhas próprias filhas.
Não escrevo política porque gosto. Escrevo porque tenho medo.
Medo do que virá se continuarmos nessa trilha de desgoverno, nessa toada de autoritarismo, tirania e inversão de valores. Me revolto, sim, e me levanto, mesmo sabendo que vou ser criticado, perder seguidores e arrumar confusão. Mas prefiro a luta à omissão. Olho para o meu país e não vejo apenas um governo ruim. Vejo um sistema podre, costurado na surdina entre homens poderosos que, longe de guardarem a Constituição, hoje ditam o que pode ou não ser dito, escrito ou lido. Um conluio silencioso que persegue, cala, pune e decide quem tem o direito de se expressar e quem pode existir politicamente. E a liberdade de expressão é a mãe de todas as outras liberdades. Tem petista que acha que falo sozinho. Que somos poucos. Não somos.
Há milhões de brasileiros que não escrevem, não gritam, não reclamam, mas pensam. Que não vão pra rua, mas votam. Que têm medo de se envolver, mas estão acordados. Sei que somos mais de 60 milhões. Gente comum, patriota, trabalhadora, conservadora, que tem família pra criar e acredita num bom futuro para eles. Gente que só quer um país decente para criar seus filhos, trabalhar em paz, ter momentos felizes, conseguir viver de sua própria renda e envelhecer com dignidade.
Mas o Brasil está sendo destruído e incendiado, cultural, política e moralmente. Não por bombas, mas por decretos. Não por armas, mas por decisões judiciais. Não por tiros, mas por impostos. O incêndio é institucional, lento e devastador. O Brasil, antes querido pelo mundo todo, hoje é uma vergonha mundial, jogado na mesma lista dos governos autoritários e líderes ditadores.
E é por isso que me transformo. Porque quem ama, luta.
Só quem não luta é quem não tem filhos ou netos, que não querem ver crescer num país comunista. É por isso que a maioria do esquerdista que conheço não tem filhos, não tem netos e não tem uma família que ama ou por ela é amado.
Por que quem ama seus filhos e os filhos de seus filhos, não assiste calado ao roubo do futuro do País deles.
O Brasil será liberto!
Cleonio Dourado 🔰

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