quarta-feira, 26 de novembro de 2025

🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬
Não vi gente que vive do próprio trabalho comemorando prisão do Bolsonaro. Não vi gente bem amada. Não vi gente bonita. Não vi gente inteligente. Vi gente pouca gente estudada. Vi pouca gente concursada. Pouca gente que realmente trabalha. Vi muita gente se sente bem dependendo do Estado até para comer. E esses poucos que vi nas minhas redes sociais, fiz o que tinha que fazer para nunca ver mais. O que mais me apareceu celebrando foi a bolha daquele grupo específico, com aquela aparência e ideologia que todos conhecemos. Pessoas desconectadas da vida real, que transformam política em torcida e tratam a justiça como se fosse o único prêmio para suas frustrações particulares. Pessoas que não se auto-conhecem, não se entendem, não se amam. Não sabem nem quem são. Gente que vive num limbo psicológico e emocional, numa realidade virtual em que a verdade que aceitam é aquela que lhe ditam. Gente que não pensa. Pessoas perdidas na própria vida. Enquanto isso, quem tem rotina, responsabilidades e metas concretas, está preocupado com um país que precisa funcionar, com trabalho, família, contas, segurança e oportunidades. Gente que rala diariamente para construir a sua própria vida e manter sua família, não tem tempo nem disposição para vibrar com desgraças. O curioso é perceber que não é sobre política e sim sobre carência de propósito.
Para muitos, a prisão de um adversário virou a única alegria que conquistam, uma espécie de prêmio com validação emocional, como se resolvesse a vida de alguém. Não resolve. Nunca resolveu. O que as reações mostram não é o caráter do preso, mas o caráter de quem vibra, o vazio de quem comemora.
Quando gente de um país começa a celebrar prisões políticas como se fossem conquistas democráticas, é sinal de que perdemos o foco naquilo que realmente importa.
E o que realmente importa, ainda que poucos admitam, é que o Brasil siga em pé. Que o país siga democrático. 
Porque esse país vai cair. Cedo ou tarde.
E neste dia não haverá comemoração.
Em nenhum dos lados.
Cleonio Dourado 🔰

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário