quarta-feira, 16 de abril de 2025

Exercício de compaixão...
Se fosses o pedinte agoniado que estende a mão à bondade pública, se fosses a mãezinha infeliz, atormentada pelo choro dos filhinhos que desfalecem de fome, se fosses a criança que vagueia desprotegida à margem do lar, se fosses o pai de família atribulado, ante a doença e a penúria que lhe devastam a casa, se fosses o enfermo desamparado, suplicando remédio, se fosses a criatura caída em desvalimento, implorando compreensão, se fosses o obsidiado, carregando inomináveis suplícios interiores, para desvencilhar-se das trevas, se fosses o velhinho atirado às incertezas da rua, se fosses o necessitado que te roga socorro, decerto perceberias com mais segurança a função da fraternidade para sustento da vida. Se estivéssemos no lado da dificuldade maior que a nossa, compreenderíamos de imediato, o imperativo da caridade incessante e do auxílio mútuo. Reflitamos nisso, e nós que nos afeiçoamos a estudos diversos, com vistas à edificação da felicidade e ao aperfeiçoamento do mundo, façamos quanto possível, semelhante exercício de compaixão...
Emmanuel /Chico Xavier.


 

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