Uma coisa é certa...
Para evitar de vez as reclamações de fim de ano...
Os negativismos, as constatações sobre o equívoco que virou o natal e a escassez de esperanças à serem vibradas para o adentrar de um novo ano...
Vivamos o que não vivemos nesse ciclo que se abre.
Afinal, deve servir ao menos pra isso o tal calendário!
O que não vivemos de amor, perdão, respeito, caridade, reflexão, ternura, mansidão, desapego...
Simplesmente vivamos.
Tem um ano inteirinho aí às portas para pôr em prática o verdadeiro espírito cristão.
E aposentar as reincidentes culpas...
Porque não mentalizar como primordial meta, enfim se livrar desse peso de lamentar o que não fez?
Se não fizemos este ano...paciência...façamos então!
Se não houve do que se orgulhar...
Se o coração não consegue sossegar...
Tem 365 dias saindo do forno aí.
Aproveitemos!
Chega de mesmice. Chega de culpar o cosmos, o natal, o vizinho, a hipocrisia, o duende, o consumismo...
Chega de arrumar um bode expiatório para um vazio que é todinho da nossa responsabilidade.
O mundo escravizado pelo individualismo é composto por gente...
Gente como eu, e você.
Pronto!
Então, se não foi desta vez, não foi.
Mas olha, presta atenção...
Pode ser muito diferente! Não precisa ser um tormento, um eterno motivo de desgosto e inconformação.
Não precisa ser a festa do desconforto.
E se tem desconforto, entenda...
Essa sensação só tem sentido se nos fizer transformação...
Senão...é só mais masoquismo.
Desconforto sem transformação...
Só tortura!
Mas o tal natal pode ser leve...
Pode ser bonito...
Pode ser real!
Pode ser natal o próximo ano inteiro...
Eu tô apostando nisso sim.
E em menos chororô no próximo dezembro...
E sim uma alegria de puro alívio...
Bem distribuída pelos pequenos e rotineiros atos de simples e descomplicado amor...
Pois se o Espírito Natalino fugiu meu anjo...
Quem deixou a porta aberta fomos nós tá?
Que seja diferente então!
A começar em mim.
- Gi Stadnicki -
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