sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Uma coisa é certa... Para evitar de vez as reclamações de fim de ano... Os negativismos, as constatações sobre o equívoco que virou o natal e a escassez de esperanças à serem vibradas para o adentrar de um novo ano... Vivamos o que não vivemos nesse ciclo que se abre. Afinal, deve servir ao menos pra isso o tal calendário! O que não vivemos de amor, perdão, respeito, caridade, reflexão, ternura, mansidão, desapego... Simplesmente vivamos. Tem um ano inteirinho aí às portas para pôr em prática o verdadeiro espírito cristão. E aposentar as reincidentes culpas... Porque não mentalizar como primordial meta, enfim se livrar desse peso de lamentar o que não fez? Se não fizemos este ano...paciência...façamos então! Se não houve do que se orgulhar... Se o coração não consegue sossegar... Tem 365 dias saindo do forno aí. Aproveitemos! Chega de mesmice. Chega de culpar o cosmos, o natal, o vizinho, a hipocrisia, o duende, o consumismo... Chega de arrumar um bode expiatório para um vazio que é todinho da nossa responsabilidade. O mundo escravizado pelo individualismo é composto por gente... Gente como eu, e você. Pronto! Então, se não foi desta vez, não foi. Mas olha, presta atenção... Pode ser muito diferente! Não precisa ser um tormento, um eterno motivo de desgosto e inconformação. Não precisa ser a festa do desconforto. E se tem desconforto, entenda... Essa sensação só tem sentido se nos fizer transformação... Senão...é só mais masoquismo. Desconforto sem transformação... Só tortura! Mas o tal natal pode ser leve... Pode ser bonito... Pode ser real! Pode ser natal o próximo ano inteiro... Eu tô apostando nisso sim. E em menos chororô no próximo dezembro... E sim uma alegria de puro alívio... Bem distribuída pelos pequenos e rotineiros atos de simples e descomplicado amor... Pois se o Espírito Natalino fugiu meu anjo... Quem deixou a porta aberta fomos nós tá? Que seja diferente então!
A começar em mim.
- Gi Stadnicki -

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